Toda costureira que trabalha por conta própria tem que saber essas 5 dicas financeiras

Toda vez que alguma costureira decide que vai fazer o hobby se transformar em um negócio, o primeiro passo é abrir a própria empresa, certo? No entanto, a costureira que trabalha por conta própria tem que ter alguns cuidados, especialmente com a questão financeira, como veremos nos 5 tópicos que seguem.

1 – O dinheiro não é todo seu

Esse tópico parece estranho, mas a gente explica. O dinheiro que você ganha na profissão de costureira não é todo seu. Ou, pelo menos, não deveria ser. Isso porque a costura é a sua empresa, mesmo que você ainda não tenha um ateliê apropriado.

De todo modo, é preciso separar o ganho da empresa e o ganho da pessoa (costureira). Hoje em dia, o jeito mais fácil de fazer isso é através de um pró-labore, que nada mais é do que uma espécie de salário que é pago para a pessoa. E a outra parte vai para a empresa.

2 – O valor do pró-labore depende

Você entendeu que é preciso separar os ganhos, certo? Mas, considere que antes disso, você tem que tirar os gastos. Ou seja, antes de saber qual será o seu salário, o ideal é que você separe as contas da pessoa jurídica e da pessoa física.

E para começar a fazer essas contas da costureira que trabalha por conta própria, o ideal é que você tenha aquela planilha financeira sabendo quanto é que entra e quanto é que sai de dinheiro diariamente do seu negócio. Somente com esses dados em mãos é que vai ter como fazer as contas.

3 – A separação dos gastos da empresa

No fim do mês, você tem que considerar os gastos que são da empresa. Ou seja, quais os gastos que são essenciais para que a empresa funcione? Isso vale mesmo para quem trabalha costurando em casa, ok? Então, dá para pensar em água, luz, impostos.

Além disso, você também tem que separar uma parte dos gastos da empresa para reinvestimentos. Ou seja, para formar uma reserva para, mais tarde, trocar de máquina de costura ou mesmo para comprar novos equipamentos.

4 – A separação dos gastos da pessoa

Por outro lado, a costureira que trabalha por conta própria tem os seus próprios gastos, certo? Como a compra do mercado, o lazer, os produtos de higiene pessoal, a academia, as roupas e os calçados, além de muitos outros que a gente conhece bem.

O problema é que não é todo dinheiro que entra na empresa que você pode usar para quitar esses débitos. Ou seja, você vai precisar pagar todas as contas apenas com o seu pró-labore, lembre-se disso. Por isso, é ideal também ter duas contas: para empresa e para você.

5 – A conta tem que fechar

Por fim, só resta um jeito de a gente terminar os tópicos: a conta tem que fechar. Ou seja, você precisa fazer com que entre mais dinheiro do que sai na empresa. Entre o dinheiro que sai vai estar o seu pró-labore, que é o seu salário.

O pró-labore será usado para custear a sua vida pessoal, com os gastos pessoais. Já o dinheiro que entra na empresa terá finalidades empresariais, como o pagamento do seu pró-labore, reinvestimento, pagamento de contas, de matéria-prima, etc. É assim que funciona.

A formalização da costureira que trabalha por conta própria

Por fim, uma dica bacana, que não é somente voltada para a parte financeira, é sobre a formalização do seu negócio. Para quem está começando, uma boa ideia é pensar na modalidade de MEI, que é para microempreendimentos individuais. A principal vantagem é a facilidade em pagar os impostos em uma única taxa mensal.

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